No dia 7 de agosto de 2006, a Lei Maria da Penha foi sancionada no Brasil, marcando um avanço significativo no combate à violência contra a mulher. Mesmo após 18 anos, os índices de violência permanecem alarmantes. Dados do DataSenado revelam que 30% das brasileiras já sofreram algum tipo de violência doméstica, e o Atlas da Violência 2024 aponta que 8 em cada 10 casos de agressão contra mulheres ocorrem dentro de suas próprias casas. O Ministério Público do Trabalho (MPT) destaca a necessidade de ações eficazes para proteger e apoiar as vítimas.
A violência contra a mulher possui raízes profundas em contextos sociais e culturais que perpetuam a dominação masculina. Suas consequências são devastadoras, incluindo traumas psicológicos, doenças físicas e impactos negativos na vida familiar e profissional das vítimas. Muitas mulheres hesitam em denunciar abusos devido ao medo de represálias ou à falta de apoio das instituições.
O Instituto Maria da Penha alerta que a violência doméstica e familiar prejudica a inserção da mulher no mercado de trabalho. Mulheres em situações de violência apresentam menor capacidade de concentração e produtividade, afetando sua autonomia e aumentando a dependência do parceiro.
O MPT implementou o “Projeto Florir: semeando oportunidades para o fim da violência contra a mulher”, que visa acolher e inserir no mercado de trabalho mulheres agredidas. A iniciativa busca prevenir a violência e oferecer oportunidades de emprego para mulheres em situação de vulnerabilidade, especialmente vítimas de violência doméstica e familiar.
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