Respeito às mulheres no Carnaval: Assédio não tem lugar na folia e na sociedade


O Carnaval é um dos momentos mais aguardados do ano, marcado por alegria, música e celebração, no entanto, para muitas mulheres, esse período também representa um grande risco de assédio. Segundo pesquisa do Instituto Locomotiva, em parceria com a QuestionPro, 8 a cada 10 mulheres brasileiras temem sofrer algum tipo de assédio durante o Carnaval. O estudo, que ouviu 1.333 brasileiros entre os dias 3 e 17 de fevereiro, revelou que 45% das mulheres já passaram por situações de assédio, e 85% da população acredita que essa prática ainda seja recorrente nesta época do ano.

No Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba e Região, reafirmamos a importância de combater o assédio em todas as suas formas e garantir que as mulheres possam viver e aproveitar a festa com dignidade e segurança.

O assédio pode ocorrer de diversas formas:

• Assédio verbal: Comentários constrangedores, piadas sexistas ou insinuações ofensivas.
• Assédio físico: Toques indesejados, beijos forçados ou proximidade excessiva.
• Assédio moral: Tratamento discriminatório, exposição ao ridículo e intimidações.
• Assédio sexual: Convites insistentes, chantagens, mensagens impróprias e qualquer comportamento que viole a integridade da mulher.

Como agir em caso de assédio no Carnaval

Se você for vítima ou testemunha de qualquer tipo de assédio, é fundamental saber como agir:

1. Identifique a situação: Se algo lhe causar desconforto ou violar o seu espaço, reconheça que é uma situação de assédio.

2. Denuncie: No ambiente de trabalho ou nas ruas durante o Carnaval, o assédio deve ser reportado. Busque apoio de seguranças, organizadores do evento ou da polícia.

3. Ligue para os canais oficiais: O Ligue 180 funciona 24 horas por dia e garante sigilo e acolhimento para vítimas de violência e assédio.

4. Acione as autoridades: Em casos mais graves, a Delegacia da Mulher pode ser acionada para garantir que o agressor seja responsabilizado conforme a lei.

5. Apoie as vítimas: Se presenciar um caso de assédio, ofereça suporte à vítima e, se possível, denuncie a situação.
Além disso, na cidade de São Paulo, a Comissão das Mulheres Advogadas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP) está oferecendo atendimento jurídico gratuito para mulheres que sofrerem qualquer tipo de assédio durante as festividades. O serviço pode ser acessado por meio do link: Formulário de Atendimento da OAB.

A responsabilidade é de todos

No ambiente de trabalho, nas festas e em todos os espaços da sociedade, a cultura do respeito precisa ser fortalecida. Assédio não é brincadeira, não é exagero e não pode ser ignorado. Todos temos o dever de criar um ambiente seguro para as mulheres.

Se você precisar de apoio, procure o Sindicato dos Metalúrgicos de Itatiba e Região. Juntos, podemos construir um ambiente mais justo e digno para todos.

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